Vemos crescer os casos de relacionamentos frustrados, que não conseguem satisfazer os desejos de realização afetiva ambicionada pelas pessoas, mesmo que inconscientemente. Diante disso, acreditam cada vez menos que seja possível estabelecer relações onde não haja anulação e dominação dos sujeitos.
É preciso acreditar que é possível construir uma relação com base no diálogo, na partilha, na fidelidade, no perdão e sobretudo no amor fogoso e terno. Faz urgente a hora de experimentarmos em todas as relações estes valores que nos tornam mais humanos e mais próximos de Deus.
A vivência destes valores exige insistência e perseverança, mas não é algo impossível. Hoje vemos casais que assumiram o namoro/casamento buscando, cada vez mais, concretizar este ideal.
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Esta celebração busca criar um espaço que fomente a construção de alternativas para novas relações que nos aproximam de Deus.
Preparação do espaço
O espaço deve ser arrumado para festa. Afinal, estamos celebrando, ou seja, festejando. Pode-se usar balões, flores, velas. É legal que o altar fique no centro e sobre ele uma toalha colorida. As pessoas devem se assentar em volta deste altar.
Uma música ambiente é sempre propícia para ajudar as pessoas a entrarem no clima de oração e festa que é a celebração. A preparação do ambiente com antecedência é de suma importância.
As pessoas devem entrar na sala/capela em duplas, por afinidade e serão recebidas com um beijo no rosto dos integrantes da equipe da celebração. Seria bom que, no beijo, os rostos ficassem marcados por batom.
Todos foram recebidos por um beijo: o que representa o beijo? Qual a sensação de beijar e ser beijado? Como foi ser recebido nesta celebração com um beijo? Deixar um tempo para algumas pessoas falarem.
Momento de perdão
Pedir que reflitam, em silêncio, sobre o que torna os relacionamentos distantes do projeto do Reino de Deus. Dar uma pausa para esta reflexão.
Liturgia da Palavra
Dar a cada participante um pouco de sal e pedir que esfregue as mãos, enquanto isso, ler o texto do Antigo Testamento: Is. 65, 17-25.
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Após a leitura bíblica, ao som do refrão abaixo, lava-se as mãos em uma bacia com água no altar. “É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa, Tua palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal.”
Repete-se este refrão como um mantra. Após todos terem lavado as mãos, alguém recita o poema de Paulo Gabriel.